segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Benfica-Gil, excelente oportunidade para dar minutos a quem precisa e merece!

No Sábado, já que o jogo serve para cumprir calendário na Taça da Liga, JJ tem não só uma excelente oportunidade, mas também a obrigação de rodar toda a equipa e dar minutos aos que não têm tido muito tempo de jogo.

O argumento de que os "titulares" precisam de manter o ritmo de jogo não faz qualquer sentido. Para isso, podem agendar um jogo de treino para estes. É verdade que os jogos de treino não têm a mesma intensidade mas, se este jogo nem para o Gil conta para nada, é porque provavelmente terá um ritmo semelhante. Portanto não será por aí que fará sentido meter os "titulares" a jogar.

Já para os "suplentes", para além dos minutos de jogo que poderão ganhar, aqui o que está em causa é o facto de ser uma competição oficial. Mesmo que o jogo tenha um ritmo baixo, será importante para o ego destes jogadores terem a oportunidade de se mostrarem num jogo oficial, que terá bastante visibilidade.

Com esta esperança de ver os miúdos a jogar, fica a sugestão (aqui no 4-3-3 do Preud'homme):


  • Meti o Artur, mas até acho que o Paulo Lopes merece jogar (se nao for aqui, nunca joga).
  • André Almeida na direita e oportunidade ao Cancelo de fazer 45 minutos na 2ª parte.
  • Oportunidade ao Bernardo Silva de fazer 45 minutos na 2ª parte.
  • André Gomes tem que começar a ser treinado para fazer a posição do Matic. Fejsa não é mau, mas é um trinco à antiga, puramente defensivo. Coisa do passado, na minha opinião!
  • E sobra uma substituição que deixo à consideração do mister.

6 comentários:

  1. Em relação ao comentário sobre o Fejsa ser trinco do passado sugiro um pespi-chalange Fejsa versus Javi Garcia. Eu acho que melhorou e isso é porque Feja sabe passar (curto e longo) e contemporizar. Mas gostava de saber a vossa opinião.

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    1. Acho que ainda não tivemos oportunidade de conhecer Fejsa tão bem como conhecemos o Javi Garcia. Talvez Fejsa saiba passar melhor. Mas mesmo que saiba, não me parece o suficiente para deixar de ser o mesmo tipo de jogador que Javi Garcia... um trinco puramente defensivo.

      Depois de se ter Matic, quem é que gostaria de voltar a um trinco puramente defensivo?
      O problema é que agora ficámos mal habituados!!!

      Mas pronto, só o tempo dirá o que vale Fejsa..

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    2. Boas meu amigo! Ele já tem bem mais que 1000 minutos com o manto sagrado o que já dá para aferir muita coisa. Concordo com a dificuldade de viver sem Matic mas o futebol é como a culinária; às vezes juntamos um ingrediente menos nobre e o resultado final fica muito mais apurado! Eu tenho fé no sérvio; 25 anos 1.84 e muito abnegado e esforçado. Dá tudo em campo e esses jogadores conquistam qualquer adepto e colega de equipa! Força Benfica!

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  2. Só duas alterações ao teu onze e sistema:
    - metia o Paulo Lopes neste jogo a feijões... o tipo ainda não tem jogo nenhum e bem que merecia fazer um jogo.
    - o Sulejmani comigo jogaria à direita, flectindo para dentro e ir rodando com o Ivan Cavaleiro.

    Depois em termos de substituição, fazia entrar o Cancelo para lateral direito, tirando o Rúben Amorim (campos pesados e o tipo regressou à pouco de uma lesão no joelho... é preciso ter cuidado). André Almeida subiria para o meio-campo libertando o Gomes para a posição "8". Assim testaria no encontro duas alternativas a Fejsa: Gomes e Almeida.

    Depois faria entrar o Bernardo Silva na saída de Funes Mori. Para a posição de avançado meteria o Djuricic que jogaria móvel e trocaria de posição ora com o Bernardo, ora com o Cavaleiro, ora com o Sulejmani. Com isto não esforçava muito o argentino, mas pressionava este a marcar o máximo de golos possíveis em apenas uma hora de jogo, deixando os últimos 30 minutos, para testar a stamina e endurance do sérvio. Acho que este precisa de muitos minutos nas pernas, para ver se ganha ritmo e como dificilmente jogará em Barcelos (como titular)...

    A terceira substituição seria ou a entrada de Hélder Costa, ou dar uns quantos minutos ao guarda-redes Varela... talvez optasse pelo Hélder Costa. Aqui poderia ter duas opções: ou fazia troca directa com o Sulejmani, ou então testaria o jovem canhoto como lateral esquerdo muito ofensivo, saindo o Silvio. Se calhar optaria por esta segunda opção. É que assim não correria o risco de o miúdo começar a fazer muitas fintinhas desnecessárias e perceber que o jogo tem objectividade. Antevejo um futuro muito risonho ao Hélder Costa, quer seja a extremo esquerdo/direito, quer seja como lateral esquerdo.

    Bem, mas agora que termino este comentário, lembro-me de um facto que poderá ter que mudar toda esta linha de pensamento: o estado do relvado!

    A ver se penso melhor sobre qual a melhor estratégia...
    ;)

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    1. PP, essa de testar os dois Andrés a trinco parece-me bem. Mas não sei se será boa ideia poupar o Ruben Amorim, porque ele tem jogado pouco e se nem num jogo destes jogar o jogo todo, não sei qual o impacto na relação dele com o JJ (que já teve problemas). Se calhar o melhor é dar só 25 minutinhos ao Cancelo e a coisa fica resolvida!

      O problema do Sulejmani na direita, é que fará o Djuricic jogar a 2º avançado. E essa de depois meter o Djuricic no lugar do Funes Mori não concordo nada! Ele já nem a 2º avançado consegue jogar, quanto mais a avançado.

      Essa terceira substituição é capaz de ser interessante. Ainda vi pouco do Hélder Costa, mas do pouco que vi realmente ficou-me na retina!!

      PS- o relvado é realmente uma vergonha!!

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    2. A ideia de jogar com o Djuricic a avançado, é a mesma de jogar o Messi a avançado, ou seja, na prática em 90% do encontro o jogador não vai estar entre os centrais, como os avançados clássicos, mas sim no meio-campo e entre-linhas a ajudar na criação do jogo.

      Quando falei no Djuricic e no Bernardo na mesma equipa, imaginei uma cumplicidade e química tipo Messi e Iniesta. Estes acabam por ser o motor de construção de jogo ofensivo. Se olharmos para os nossos extremos, como o Ivan Cavaleiro, o Markovic, entre outros, são mais segundos avançados (ou avançados interiores) do que extremos criadores. Daí pensar que esta ideia iria resultar.

      Até poderia não resultar neste encontro, mas estou ceto que com treino e alguma insistência os automatismos seriam criados.

      Enfim, era uma forma diferente de ver o nosso jogo ofensivo, tornando-o menos previsível.

      ;)

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